Casa Rosada - Buenos Aires. Foto: Sempre Mochilando. |
Com um
curto período de férias e com o orçamento muito limitado, ainda assim queria
fazer um mochilão, mas rápido, é claro, entretanto, aventureiro é lógico.
Vou
detalhar a viagem que fiz juntamente com a minha fiel companheira de viagem,
minha mãezona!
O Roteiro
escolhido: Argentina: Buenos Aires, Uruguai: Montevidéu, Brasil: Foz do
Iguaçu e Paraguai: Ciudad del Este.
Transporte:
Misto (Avião e Ônibus); Duração:
11 dias.
Com um
curto período de férias e com o orçamento muito limitado, ainda assim queria
fazer um mochilão, mas rápido, é claro, entretanto, aventureiro é lógico.
Vou
detalhar a viagem que fiz juntamente com a minha fiel companheira de viagem,
minha mãezona!
O Roteiro
escolhido: Argentina: Buenos Aires, Uruguai: Montevidéu, Brasil: Foz do
Iguaçu e Paraguai: Ciudad del Este.
Transporte:
Misto (Avião e Ônibus); Duração:
11 dias.
A
preparação para esta viagem é simples e fácil, organizei roupa de frio porque a
data foi no mês de Julho, bem no tal inverno Argentino e Uruguayo, para minha
mãe coloquei um pânico sobre o frio para ela entender que estaria frio mesmo.
Pesquisei
passagens aéreas para Buenos Aires pela Turkish Airlines, provavelmente a melhor
opção do momento, o avião vem de Istambul e faz escala em São Paulo, onde você
pode entrar com um preço muito atrativo, essa rota contribuiu com a queda do
preço das concorrentes para o trecho Guarulhos <-> Buenos Aires. Comprei as
passagens somente de ida para Buenos Aires e aproveitei para usar as minhas últimas
milhas do Smiles para comprar as passagens de volta de Foz do Iguaçu. O
roteiro estava definido e a questão seria viajar de Buenos Aires para
Montevidéu e de lá tentar ir direto para Foz do Iguaçu, ambos os trechos
de
Ônibus.
Seguimos
para esta que seria a primeira viagem internacional da minha mãe, subimos na
aeronave da Turkish e somente lá dentro falei para minha mãe que a comunicação
entre a gente e os comissários de bordo até Buenos Aires seria em Inglês, o
avião é o padrão de viagens longas internacionais, afinal, vem da Europa ou
Oriente Médio, então com direito a jantar e DVD seguimos rumo a
Buenos Aires, a relação custo-benefício é ótima.
A
hospedagem fiz as reservas com antecipação assim como sempre faço quando estou
com minha mãe, reservei o Rochester Concept Hotel (3º estrelas) no centro de
Buenos Aires, o Aeroporto Internacional Ezeiza fica distante da cidade, preferimos
pagar pelos serviços de ônibus até o centro (na base da empresa de transporte Manuel Tienda Leon)
e carro para transporte até o Hotel, contratamos esse serviço no aeroporto nos
quiosques de empresas de transporte, chegamos 00hs então não tinha como ir de
transporte público. Fiz a troca de dólar que tinha comprado no Brasil, detalhe
a conversão de dólar é ótima, pois, a Argentina enfrentava a crise do dólar que
relativamente permanece até hoje, eu e uma equipe de judoca do Brasil que
estava indo participar de um campeonato conseguimos uma péssima conversão nos
primeiros $100 dólares dentro do aeroporto (Câmbio Oficial), algo em torno de
500 pesos, porém,
precisa fazer esta troca no aeroporto para ter algum peso no
bolso, assim, paguei em torno de 90 pesos no transporte por pessoa e
utilizei para o lanche da noite em uma loja de besteiras ao lado Hotel.
O Hotel
apesar de ser 3º estrelas para nossa boa surpresa era muito bom e confortável,
inclusive com a equipe de atendimento muito gentil!
Para
ficar melhor eu tinha acertado nas pesquisas de escolha de hospedagem, sempre
pesquiso através dos comentários nos sites de reservas, para Buenos Aires
utilizei o Decolar.com, foi extremamente útil e certeiro, pois, fiquei muito
próximo dos principais pontos turísticos a um bom preço (+/- R$100,00/ por noite), a única
coisa que é muito comum nos hotéis 3 estrelas argentinos é deixar o café da
manhã por fora da diária, mas não foi problema tinha uma padaria a poucos
metros do Hotel, porém não era barato.
Acordamos
cedo no dia seguinte, tomamos café com um salgado a pasmem (+/-30 pesos
por
pessoa), acho que fui roubado, mas logo percebi que os preços quando se
tratava
de alimentação era super inflacionado, deixando de fora as convicções
políticas
isso é uma percepção clara na hospedagem pela Argentina. Andamos até o
Obelisco, andamos e trocamos mais dinheiro agora $100 dólares a + de 700
pesos,
conferi em uma outra padaria e as notas estavam sendo aceitas, gravei o
local
ali mesmo perto do para posteriormente voltar.
Não
tínhamos intenção de fazer compras, assim como em todas as minhas viagens o
foco é conhecer o local, compras somente de pequenas lembrancinhas. A minha mãe
como toda mulher reparou uma coisa em pesquisa de preços sobre ROUPAS, disse:
“A pessoa que diz barata a roupa de Buenos Aires provavelmente nunca foi no
Braz em São Paulo, que inclusive encontraria vários ônibus da Argentina por lá
estacionados com o seus compradores a todo vapor.” Minha mãe sobre o tema roupa
conhece muito sobre preços.
A tarde caminhamos um pouco e decidimos descer
uma rua enorme de táxi, e ficou barato muito barato mesmo o táxi. Começamos a
olhar com outros olhos o táxi porteño, chegamos à Casa Rosada, é linda toda a
praça que circula o palácio, estava no meio de uma manifestação indígena contra
a não demarcação e respeito das terras dos povos originários. São muitas
informações nesta praça, prefiro relatar com fotos:
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Seguimos
para tirar fotos no museu logo na rua de baixo da Casa Rosada, lá tem um pouco
da história da Argentina é lógico bem tendencioso para o lado político
dominante do momento na Argentina, embora, gostei muito da exposição, vale
muito a pena conferir!
Subimos novamente
na Casa Rosada e acompanhamos a troca da Guarda e a iluminação da praça no período
noturno, muito lindo, conhecemos um brasileiro e nos ajudamos a tirar fotos do
cenário que realmente é de filmes.
Já
era
mais de 18hs e decidimos voltar para o Hotel para descansar, decidi
pegar o Subte (Metro), a hora de pico não tem muitas diferenças do
Brasil, é uma loucura, ainda
por cima estava em momento de alguns protestos nas cidades
metropolitanas.
Conseguimos ir lanchar próximo ao Obelisco e era hora de descansar.
No outro dia acordamos
aproximadamente ás 09hs e ás 10hs estávamos na rua para andar pela cidade,
andamos pelo centro em vários sentidos e tiramos varias fotos, a cidade tem
realmente o clima europeu, ainda mais com o frio que estava fazendo, confira as
fotos abaixo das andanças por Buenos Aires:
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Estação de trem em Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Recuperação??? - Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
Buenos Aires. +Sempre Mochilando |
A cidade
tem a sua beleza e o seu charme!
Andamos
pelo Porto, onde tem vários restaurantes que no período noturno fica agitado,
não nos interessamos pelos pacotes de passeios, nem o de Tango, não estávamos
afim de fazer, queríamos andar, é uma questão de liberdade do viajante, em
alguns momentos ou viagens queremos conhecer por conta própria.
Andamos
muito, realmente até cansar e aproveitei para fazer a pesquisa dos preços do
Barco para Montevidéu e do Ônibus. Caminhamos muito até chegar no porto privado
(BUQUEBUS), onde tem saídas de barco para Montevidéu, as passagens para compra
com antecedência de apenas 2 ou 3 dias estavam muito caras, algo acima de 500
pesos ida e volta por pessoa, seguimos rumo a rodoviária, perguntamos a onde
ficava e decidimos seguir a pé.
Quando
chegamos a rodoviária a névoa estava cobrindo tudo e o frio congelando
tudo, é
lógico no sentido figurado, mas estava muito frio mesmo ás 18hs da tarde
no
inverno Porteño, confundimos e entramos na estação de trens, perguntamos
e
descemos mais um pouco por um local muito movimentado e extremamente
carente da
cidade, inclusive com favelas, entramos na rodoviária e segui para área
de
vendas de passagens no segundo andar, ali foi uma imagem peculiar, não
consegui
ver o fim do corredor, são muito guichês de vendas de passagens para
tudo que é
lugar da Argentina e da América do Sul. Pesquisei o preço da passagem
para Montevidéu e ficou em torno de 80 pesos somente ida por pessoa, fiz
a compra
para a data de saída de Buenos Aires, viajaríamos pela madrugada e
chegaríamos
cedinho em Montevidéu.
Para o
outro dia já tinha um destino para conhecer na cidade, era o famoso La
Bonbonera do Boca Juniors. Seguimos para a Casa Rosada onde já tínhamos visto o
Ônibus com o logo do bairro La Boca e perguntamos no ponto para uma senhora,
ali comecei a conversar com a mesma sobre varias coisas ela imediatamente já
informou para tomarmos cuidados com os roubos e os delinquentes, e subimos no
mesmo ônibus com ela, continuei conversando, a senhora já tinha morado em Porto
Alegre e Floripa no Brasil a trabalho, seguimos conversando, minha mãe não
entendia nada do espanhol porteño e na verdade eu não conseguia entender tudo.
Descemos
e seguimos pela rua que o cobrador indicou, passamos por um mini mercado e
seguimos adentrando e percebendo o motivo que diziam ser perigoso o bairro,
logo, uma casa de madeira praticamente desabando e com pessoas morando, mais a
frente um garoto fazendo entregas e fumando maconha, o lugar desértico de
comércios e pessoas ai concluímos aqui sim é perigoso, mas tudo deu certo e
chegamos no estádio, já fui tirando fotos e entramos para o museu, o passeio
vale muito a pena, agora a experiência de ônibus municipal é para mochileiros mais
experientes.
O
pagamento da viagem no ônibus municipal é somente em moedas, outro grande problema
a Argentina não tem moedas circulando suficientemente no comercio isso tem
grandes semelhanças ao Brasil, então o ônibus iria seguir rumo ao famoso bairro do
Caminito o cobrador avisou se queríamos seguir até o bairro ou descer para ir
ao Estádio, decidi descer por um motivo, tínhamos dinheiro, mas não moedas
suficientes para viagens além da ida e volta, tentei nos comércios e só
consegui ficar nervoso, moedas que é bom nada.
Por falta de pesquisa descobri apenas depois: Obs.: O Cartão SUBE que você pode comprar e carregar para andar no ônibus e Subte, informações clique aqui... Obs¹.: Também descobri depois que era possível ir a pé para o Caminito desde La Bonbonera (campo do Boca) é menos de 10 minutos caminhando.
Por falta de pesquisa descobri apenas depois: Obs.: O Cartão SUBE que você pode comprar e carregar para andar no ônibus e Subte, informações clique aqui... Obs¹.: Também descobri depois que era possível ir a pé para o Caminito desde La Bonbonera (campo do Boca) é menos de 10 minutos caminhando.
Voltamos
para o centro e no caminho de volta percebemos um lugar onde não tínhamos
percebido, então descemos e passeamos um pouco seguimos até a Catedral
Municipal e após a visita encontramos um local com almoço self-service que
tinha comida muito boa e saborosa, era de chineses, mas tinha vários tipos de comida.
No outro
dia seguimos rumo à rodoviária no período noturno, solicitamos um táxi que não
saiu mais de 30 pesos.
O ônibus
era o convencional com ar condicionado, a grande questão foi um roncador que
estava viajando próximo da gente, a senhor não perdoou a noite inteira roncando
pra valer, kkkkkk foi tenso... Na fronteira todos tivemos que sair e passar
pela Imigração, minha mãe nunca tinha passado por aquela situação de entrevista
e revista de bagagens, mas o policial já nasceu e viveu a sua juventude em uma
cidade Uruguaya próxima ao Brasil, ele falava fluentemente e fazia questão de
falar o português.
Chegamos
e fomos para o Hostel Dolce Vita que tinha feito uma reserva, queria que minha
mãe conhecesse como era os hostels, antes fiz uma pesquisa de passagens na rodoviária
para ir direto para Foz do Iguaçu e já caiu à ficha que devido ao pequeno fluxo
seria pouco provável conseguirmos o bilhete, então teríamos que comprar a volta
para Buenos Aires e de lá ir para Foz.
Assim
pegamos um táxi na rodoviária do Uruguay, o único babaca mesmo da viagem foi
esse taxista e na descida cobrou 90 pesos além de ficar dando volta e ficar com
uma cara de maníaco, mas de resto nos deixou na frente do Hostels, essa
recepção foi tensa e bem tensa, chegamos e as fotos não condiziam com a
hospedagem, o lugar era uma espelunca de jovens, ai não teve jeito deixamos a
bagagem lá e saímos para andar e conhecer a cidade.
Montevidéu +Sempre Mochilando |
Montevidéu +Sempre Mochilando |
Montevidéu +Sempre Mochilando |
Montevidéu +Sempre Mochilando |
Montevidéu +Sempre Mochilando |
Montevidéu +Sempre Mochilando |
Montevidéu +Sempre Mochilando |
Exposição de celulares antigos. Montevidéu +Sempre Mochilando |
Bem
legal, conhecemos o centro de Montevidéu, era um sábado então o movimento era
de poucas pessoas e destas a maioria brasileiros turistas, seguimos descendo na
rua principal de lojas e bares acabamos chegando no mar e nossa estava muito
frio e para variar a névoa cobria tudo, conhecemos um pescador gente boa e
acabei o ajudando a tirar umas fotos do pescado que o mesmo tinha conseguido
fisgar, o mais engraçado foi a minha pergunta e ai já vai parar de pescar o
pescador respondeu si, “hace mucho frio hoy” ai percebemos que deveríamos
retornar e sair daquela friaca tremenda. Almoçamos no lanches de fast food e seguimos
pesquisando algumas hospedagens, mas acabei pensando o que vamos ficar fazendo
aqui a cidade é muito pequena e não queríamos ir para a praia, então fiz a
proposta para minha mãe que era a seguinte: podemos voltar hoje mesmo, no ato
minha mãe aceitou e isso significaria outra noite dormindo no bus. Seguimos
para o Hostel demos uma desculpa para o Gerente que era um garoto muito gentil
no maior estilo Uruguayo, muito gente boa mesmo!
A
experiência no outro taxi na volta para a rodoviária foi totalmente ao contrario
e desta vez muito, mais muito mesmo, pois, o taxista era gente boa e foi
contando a história dos monumentos da cidade e conversando sobre varias coisas,
ainda por cima disse que o valor correto seria 40 pesos e não os 90 que
tínhamos pagado pela manhã, enfim, existe pessoas muito legais que conhecemos
nas viagens não relatei aqui nem a metade para não ficar mais extenso de
que já esta.
Na
rodoviária fizemos um lanche e um de cada vez foi conhecer o shopping que fica
anexado a rodoviária, muito movimentado com muitas lojas.
No inicio
da madrugada saímos e desta vez dormimos de tanto cansaço, passagem pela
imigração padrão e chega na manhãzinha em Buenos Aires. Fiz a pesquisa em todos
os quiosques e olha que tem muitos, o primeiro horário era com saída ás 20hs
decidimos comprar. Saímos para andar em Buenos Aires e comer, mas era domingo e
tudo estava fechado então tivemos que voltar e lanchar na própria rodoviária e
com os últimos pesos utilizei a internet para mandar noticias para casa e
comprar umas bolachas e água para a viagem de mais de 18 horas até Foz.
Passamos novamente pela revista internacional na própria rodoviária e
embarcamos. O bus parou em um posto em alguma cidade que não faço ideia qual
era e embarcaram uns 20 mochileiros(as) europeus, o grande inconveniente foi
comprar as ultimas poltronas no fundão do bus que para completar estava com um
cheiro de xixi de criança tremendo, isso foi terrível, colocamos um pano em
cima, mas só relaxamos após a cidade de Posadas, pois, desceu alguns jovens e
sobrou cadeira vazias, assim conseguimos cochilar.
Buenos Aires +Sempre Mochilando |
Quando
tem paradas em viagens de bus pelos países sul americanos são muito rápidas,
portanto, caso ache que vai ser parecido com o Brasil que em algumas paradas
tem tempo até para tomar banho, é pode esquecer!
O mais
engraçado da viagem foi quando o motorista foi perguntar se iríamos descer em
uma cidade, ele acordou e perguntou para minha mãe, que não entendeu uma
palavra do espanhol porteño, eu socorri e disse que não desceríamos e
seguiríamos até Puerto Iguazu.
O melhor foi à chegada, não aguentávamos mais viajar de bus, ficar em rodoviárias
e precisávamos urgentemente de um banho ainda mais pensando na cadeira com
cheiro de xixi, quase joguei a roupa fora, acabei somente separando para
posterior lavagem.
Descemos
na rodoviária de Puerto Iguazu que tem um ônibus internacional que faz as duas
cidades: Puerto Iguazu/ARG e Foz do Iguaçu/BRA. O preço da passagem pode ser
pago em peso ou real, é muito barata e o bus faz a parada para registro da
saída na Imigração Argentina e advinha à entrada no Brasil se precisamos
registrar? Não, é tudo aberto e liberado!
Conversei
com o motorista e disse a rua da hospedagem, o mesmo me questionou se
era perto
do quartel do exercito, eu não sabia e ele disse para descer lá e o
abençoado
acertou em cheio é lógico, rs. Não sabia se estava muito longe e pegamos
um táxi até o Hotel e estava a menos de 15 minutos a pé, porém de mochila e sem
banho há dois dias só pensávamos em banho e arrependidos de não ter ido para
algum hotel na chegada em Buenos Aires pelo menos para tomar um banho, mas,
graças a deus chegamos ao hotel.
O hotel estava muito bem localizado a apenas 10 minutos a pé do terminal
de ônibus (municipais), tínhamos bus para ir para o Parque Nacional Iguaçu,
Usina Hidrelétrica de Itaipu, Templo Budista, Ciudad del Este/PAR e qualquer
outro lugar de Foz, isso é essencial para quem gosta de fazer as coisas por
conta própria. Além disso, o hotel Pousada Iguassu
Agape 3º
estrelas era muito confortável e a dona muito compreensível e trocou a gente de
quarto devido minha mãe ser idosa e ter problemas para subir muitas escadas,
observação não tinha elevador então solicitamos ficar no 1º andar e foi o
suficiente pra ficarmos a vontade ainda!
Após o banho
tão sonhado seguimos para um restaurante que a dona do hotel indicou, era self-service
e nem preciso falar de como era bom comer a comida brasileira, ainda por cima
boa e barata, andamos um pouco pela
cidade compramos um lanche e saímos rumo o terminal de ônibus e pegamos um
destino Usina Hidrelétrica de Itaipu, foi muito bom que fomos conversando com o
pessoal no bus e já descobrimos onde era a entrada do Paraguai, descemos e
descobrimos que as visitas internas e externas somente teria no outro dia
devido o horário, então como tínhamos 5 dias decidimos deixar para o outro
dia, tomamos o rumo do hotel e desmaiamos de tão cansados.
Acordamos
cedo, tomamos o café no hotel reforçado e seguimos para o Parque Nacional
Iguaçu, pegamos o bus e na chegada seguimos direto para ir ver as Cataratas do
Iguaçu, dai para frente é muitas fotos e fascinação pelo visual, veja as fotos:
Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
A ideia
de tentar colocar no roteiro uma cidade de natureza ou monumentos exuberantes sempre
é muito certeiro e garante que sairá renovado para a volta as suas tarefas. O
visual é impressionante, toda aquela água é realmente impossível expressar em
palavras todos merecem conhecer tal demonstração da natureza!!!
Na saída
tem o parque de aves, esse é muito bacana e enorme, terá a experiência de
entrar em recintos onde tem varias araras soltas, tirar fotos e para ser mais
claro é ponto obrigatório na viagem em Foz do Iguaçu!
Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Harpia. Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Como não
fizemos os passeios extras nas Cataratas, que parecem ser bem legal, entretanto o
preço também é bem legal. Chegamos de volta no centro e fomos almoçar no mesmo
restaurante que tinha comida gostosa e barata. Nesse dia somente andamos pelo
centro e descansamos do cansaço da viagem da Argentina que tinha quebrado a
gente fisicamente.
No outro
dia fomos cedinho para Usina Hidrelétrica de Itaipu, fizemos a visita interna e
externa e vale cada centavo do preço, os guias vão falando sobre tudo que
envolve a usina e passamos no espelho acima da sala de operações, inclusive
muito parecido com o local onde trabalho.
Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Detalhes
sobre a usina: http://www.itaipu.gov.br/
A Ciudad
del Este/PAR chegamos a ir umas 3 vezes, uma delas de manhã e as outras quando
sobrava tempo. Em duas vezes pegamos o bus no terminal que já entra direto na
cidade e outra descemos e seguimos a pé, foi tranquilo, porém merece atenção
redobrada, na época a força nacional estava posicionada então era mais tranquila
a passagem. Na volta saiamos sempre a pé pela ponte da amizade mesmo, o visual
é bem legal!
Ciudad del Este +Sempre Mochilando |
Ciudad del Este +Sempre Mochilando |
Já
próximo da volta fomos conhecer o Templo Budista, pegamos o bus e percebemos
que somente a gente fez este trajeto de busão a maioria chegava de van ou carro
de pacotes turísticos, mas foi bem legal, afinal, conversamos com os
passageiros para variar, ficamos muito próximos da população, pois, cada
vez que conversamos com os moradores locais sem intervenção de guias turísticos
temos interação maior sobre a vida dos locais, esta é a grande vantagem além
das dicas de graça também que são comuns. Descemos bem próximo ao Templo e
seguimos a pé, eu já com os dois tornozelos inchados devido alergia a mordida
de inseto que aconteceu nas Cataratas (eu fui de chinelo, por um lado é bom, entretanto por outro os insetos se aproveitam no meio daquela água toda), desta
maneira, caminhava em passos lentos, mas foi tranquilo. O Templo é muito lindo
e extremamente bem cuidado!
Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando |
Vale
muito a pena conhecer, o local é lindo!
Seguimos
para o Aeroporto de bus municipal mesmo e agora o rumo era de volta ao lar.
Assim chego ao fim do relato deste Mochilão, espero ajudar e complementar que é
possível fazer este roteiro com força de vontade e pouco dinheiro no bolso!
A
experiência inter-cultural é fundamental para entendermos em que mundo vivemos
e em qual mundo nossos amigos vivem, assim, temos base prática para opinar
sobre o que conhecemos de fato e não somente desde traz da mesa do computador.
O
fator
fundamental de melhorar continuamente, na minha concepção e visão de
mundo é
aprender a dar sentido na sua própria vida e com isso saber interpretar
que não
existe somente a sua realidade, ou que somente o seu pais têm coisas
erradas ou diferentes, portanto, viaje e aprenda e dar parecer tendo
conhecimento prático!
Para
resumir segue a frase que resume tudo o que acredito quando estou viajando ou
planejando:
Viaje e aprenda a dar sentido na sua própria vida!
Por Jeferson Nascimento
Mochileiro
Publicado originalmente em: http://www.sempremochilando.com.br/2014/11/mochilando-em-buenos-aires-montevideo.html